Proteção Animal Mundial - World Animal Protection

Defaunação

Defaunação
 
Defaunação

Defaunação, não.
Refaunação, já!

A fauna silvestre está sendo silenciosamente ameaçada pela agropecuária industrial. A defaunação (perda de animais silvestres) compromete ecossistemas naturais, afetando a saúde das florestas, dos animais e dos seres humanos. Entenda a importância da biodiversidade e os riscos que esse sistema impõe aos animais e seus habitats com Ney Matogrosso, Zahy, Frejat, Letrux e Mahmundi. Composição de Carlos Rennó e Péricles Cavalcanti.

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Manifesto “Em defesa da Vida Silvestre”

“Defaunação, não! Refaunação, já!”

Este é um pedido para colocarmos fim à defaunação no Brasil.


Pedimos licença para falar pelos animais silvestres e expor o conjunto de ameaças que acontece dentro de seus habitats naturais.

Elas são muitas e chegam por todos os lados. A partir do momento que os humanos invadem áreas naturais e modificam os ecossistemas, devem se responsabilizar pelos impactos que trazem aos seus habitantes.

O desmatamento é a principal causa da perda de habitats no Brasil. Por meio dele não perdemos só árvores, mas destruímos também o lar e a vida de inúmeros animais. 

Neste momento, está acontecendo uma enorme perda de áreas naturais habitáveis em todos os biomas brasileiros, em especial na Amazônia e no Cerrado – que concentraram 85% do desmatamento do país nos últimos cinco anos, segundo dados do Mapbiomas.

E tem mais: 97% de toda essa área desmatada foi para uso da agropecuária. Florestas, campos e savanas, com as milhões de espécies que abrigam, estão sendo convertidos em monoculturas e pasto, acabando com sua biodiversidade.

Após o desmate, outras agressões ambientais aprofundam as ameaças aos animais silvestres. Como no caso das queimadas para a limpeza de terras que muitas vezes saem de controle e queimam novas áreas nativas, levando à carbonização, asfixia e queima de ninhos e tocas de milhares de espécies, como araras e lobos-guará, afugentando todos os animais que ali vivem e não é só isso.

Após toda devastação e destruição, vem a contaminação por agrotóxicos em lavouras estabelecidas.

Pressionada por esse conjunto de ações humanas que destroem seus habitats, a fauna silvestre, quando não se vê aprisionada em pequenos fragmentos de mata, é expulsa de seus locais de abrigo e alimentação ou obrigada a se deslocar, ficando exposta a atropelamentos em rodovias, ao tráfico de animais, aos conflitos com humanos, à fome e sede.

De acordo com o CBEE (Centro Brasileiro de Estudos de Ecologia de Estradas), estima-se que 15 animais silvestres morram atropelados por segundo no Brasil... Outros tantos, como antas, tamanduás e lobos-guará, para além dos insetos como abelhas e borboletas, adoecem ou morrem envenenados pelos agrotóxicos.

Fugir de seus lares em busca de sobrevivência faz com que os animais fiquem ainda mais vulneráveis à caça e ao comércio de silvestres, que é outra grande ameaça à fauna, sendo legalizado ou não.

Animais silvestres não nasceram para serem transformados em animais de estimação, tampouco para atenderem ao prazer sádico pela caça esportiva ou para entretenimento e selfies.

Infelizmente, a caça de silvestres no Brasil corre risco de ser legalizada, aumentando ainda mais a pressão que vem ocorrendo nos biomas brasileiros.

Os animais não são produtos para serem comercializados. Não podemos deixar que a nossa fauna seja caçada e comercializada para qualquer finalidade.

Nem prisioneiros nem refugiados

A fauna silvestre precisa de ambientes seguros, saudáveis e com espaço suficiente para existir. Como prevê a Constituição Federal, no artigo 225: é proibido práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem extinção ou que submetam os animais à crueldade.

Para além de suas funções ecológicas, os animais também são seres sencientes, dotados de sentimentos, inteligência e autonomia. Eles são sujeitos de direitos e não objetos, como muitas legislações brasileiras passaram a reconhecer.

Entre seus direitos, está o da liberdade e o de viver plenamente de acordo com seus comportamentos naturais – e não como animais de estimação.

O desmatamento, a agropecuária industrial e o comércio de animais prejudicam o bem-estar animal e têm levado à defaunação, que é a perda de animais silvestres nos seus habitats naturais.

Refaunação já!

Atuamos para que os animais silvestres vivam em seus habitats, livres da exploração comercial e de ameaças, podendo expressar seus comportamentos naturais. Mas não basta apenas interromper a destruição ou restaurar áreas já desmatadas.

É preciso refaunar e trazer de volta os animais para as florestas!

Florestas vazias não conseguem se manter e prosperar de forma saudável. As soluções para isso já existem.

Por isso, defendemos:

Priorizar a restauração de áreas degradadas para corredores ecológicos da fauna, revertendo a fragmentação de habitats e o isolamento das espécies;

Substituir o modelo agroindustrial baseado em monoculturas e agrotóxicos pela agrofloresta e agroecologia, com uso de bioinsumos, para uma convivência mais harmoniosa e saudável da produção de alimentos com a fauna silvestre;

Tornar obrigatório as passagens de fauna nas rodovias brasileiras;

Incentivar e estruturar o turismo de observação de animais nos roteiros de ecoturismo e turismo regenerativo como alternativas econômicas sustentáveis para comunidades locais, sem a exploração comercial das espécies;

Aprimorar as leis brasileiras para que reconheçam os animais como sujeitos de direitos, sencientes e não objetos.

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O que é defaunação?

É a perda de espécies animais em seus habitats naturais de forma acelerada, como consequência de ações humanas.

A solução para este problema é a refaunação, que é a reintrodução de espécies que viviam em um habitat que sofreu os impactos das ações humanas, junto com a restauração e a preservação ambiental.

Quem canta pela proteção dos animais silvestres

Ney Matogrosso

Ney Matogrosso

Artista de vanguarda na arte e no ativismo, é apontado como a terceira maior voz da música brasileira pela Rolling Stones. “Vi um gavião tomar um tiro e corri para socorrê-lo. A ave cravou a garra no meu dedo, mas não tive coragem de tirar. Quando olhei nos olhos dele, rapidamente entendi que eu precisava fazer algo em defesa dos animais”, declarou o compositor, dançarino e ator.

Zahy Tentehar

Zahy Tentehar

Vencedora do Prêmio Shell 2024, a atriz lembrou da infância, na aldeia Colônia, no Maranhão. “Os animais eram tratados com imenso respeito e não tínhamos o hábito de prender os bichos. Sabíamos até o nome de algumas galinhas”. A artista e cineasta, que tem como primeira língua o ze’eng eté, idioma originário do povo Tentehar-Guajajara, valoriza, por meio da arte, a intelectualidade indígena.

Frejat

Frejat

“É do direito natural que assiste às aves e aos animais silvestres em geral viver em liberdade”, afirmou o deputado federal José Frejat – pai do músico Roberto Frejat – em projeto de lei em 1979. O ex-Barão Vermelho não esconde a inspiração familiar no respeito aos animais. “Até hoje o meu pai valoriza o canto dos pássaros. Ele nos ensinou que o prazer deve ser observar e não capturar”.

Letrux

Letrux

A cantora, compositora, atriz e escritora se divertiu muito imitando o som de animais silvestres. “A música é um convite para as pessoas se libertarem para imitar também, algo que era tão natural quando éramos crianças”. A artista destaca que os versos despertam a curiosidade. “É tanto nome diferente de bicho, impossível não pesquisar para saber mais sobre cada um deles”, afirma.

Mahmundi

Mahmundi

A cantora e compositora revela que a participação em “Defaunação” é especial, por ser a primeira vez que empresta a voz para o ativismo animal. “Esse momento está sendo bem emocionante porque me tira do lugar comum”. Morando em uma casa, a artista conta que passou a acordar com o canto dos pássaros e a ser inspirada por eles. “Adoro as aves, quem sabe volto uma arara-azul na próxima encarnação?”.

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"BR-163: Progresso para quem?"
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